O vento sóbrio e frio fustiga nossos corpos:
Corpos claros como o sorriso do sol,
Mas os prazeres longínquos do passado
Se fazem obscuros e sombrios como cálido pranto.
Sal, mar e viagens, eis meu coração.
Canto a poeira do tempo, a nostalgia do sonho, a melancolia de teus olhos:
Olhos de cinza inebriante e de belas vozes!
Correr nas pegadas do Deuses e gritar por sobre as montanhas.
Em bosques elevados e distantes, eis meu coração.
Pulsa qual terra fresca e cheia de perfumes inomináveis...
Jasmins e pássaros, terra e verde, fogo e gelo.
Mãos entrelaçadas e coração esperançoso.
O doce e culposo sonhar, sempre distante, sempre ilusão, qual galope de cavalo veloz.
Adormecer, sonhar, talvez morrer, eis meu coração!
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
O pássaro da noite
Canta os terrores de outrora
Em versos de lua e escuridão.
O sangue derramado na terra
E as batalhas esquecidas dos Homens
Fazem parte de teus longos caminhos
Da dor que escorre entre os dedos
E dos olhos de ódio e pavor.
Na muralha do tempo
Erguida sobre a loucura
E a solidão
Há longínquo horizonte que
Em manhãs de mar cinzento,
Cobre-se este coração amargo
Com a tua misteriosa capa.
Canta os terrores de outrora
Em versos de lua e escuridão.
O sangue derramado na terra
E as batalhas esquecidas dos Homens
Fazem parte de teus longos caminhos
Da dor que escorre entre os dedos
E dos olhos de ódio e pavor.
Na muralha do tempo
Erguida sobre a loucura
E a solidão
Há longínquo horizonte que
Em manhãs de mar cinzento,
Cobre-se este coração amargo
Com a tua misteriosa capa.
segunda-feira, 25 de julho de 2011
Estrela Solitária
Aqui começa uma história:
Longa como uma noite estrelada
Tal como um coração que pulsa,
Atormentado e bravio;
gritos e ventos, tempestuoso!
Tal como uma estrela solitária,
Um barco embriagado ao Norte.
E o que a maré nos trará?
Aqui começa mais um caminho:
Pés e mãos calejados pelo sofrimento,
Passados, canções e Homens que lutam.
Força e coragem, mulher,
Pois sempre haverá aquele silêncio cativo
Que precede a tempestade de teu coração.
Longa como uma noite estrelada
Tal como um coração que pulsa,
Atormentado e bravio;
gritos e ventos, tempestuoso!
Tal como uma estrela solitária,
Um barco embriagado ao Norte.
E o que a maré nos trará?
Aqui começa mais um caminho:
Pés e mãos calejados pelo sofrimento,
Passados, canções e Homens que lutam.
Força e coragem, mulher,
Pois sempre haverá aquele silêncio cativo
Que precede a tempestade de teu coração.
terça-feira, 12 de julho de 2011
Tempestade
Por que o desejo de refrear tua alma?
Se já bem sabes que é figura indomável
Lutas, Tempestades e Luas:
É disso que é feito teu coração.
Presa voraz do passado vazio.
Vozes distantes e canções que não são tuas.
Se a solidão é tua maior amiga,
Convide-a a desfrutar de tua companhia...
Caro amigo, afaste-se,
Pois nada é bem vindo numa terra árida!
E há muito arrasada pelo tempo,
Onde nada é belo e acolhedor.
Coração selvagem de fronte altiva
Cavalgas os céus
E em paixão desesperada
Espera os ventos, o mar e ar.
Se já bem sabes que é figura indomável
Lutas, Tempestades e Luas:
É disso que é feito teu coração.
Presa voraz do passado vazio.
Vozes distantes e canções que não são tuas.
Se a solidão é tua maior amiga,
Convide-a a desfrutar de tua companhia...
Caro amigo, afaste-se,
Pois nada é bem vindo numa terra árida!
E há muito arrasada pelo tempo,
Onde nada é belo e acolhedor.
Coração selvagem de fronte altiva
Cavalgas os céus
E em paixão desesperada
Espera os ventos, o mar e ar.
terça-feira, 5 de julho de 2011
Coração Cinza
O vento que sopra em meu coração
é sempre o vazio e o nada
Tudo pálido e branco
Como um mar e o céu cinzentos.
Um barco que sobe e desce,
Céu, mar
Mar, céu
Esconder tua dor dos olhos cruéis.
O sol em minha boca
Se apaga a cada dia
Com pesar e tristeza
Do tempo que foi vivido.
Acabe a cerimônia
E apague as luzes
Não há mais doce vinho
nem antigo sonhar.
Tudo é cinza no peito amargo e abatido.
é sempre o vazio e o nada
Tudo pálido e branco
Como um mar e o céu cinzentos.
Um barco que sobe e desce,
Céu, mar
Mar, céu
Esconder tua dor dos olhos cruéis.
O sol em minha boca
Se apaga a cada dia
Com pesar e tristeza
Do tempo que foi vivido.
Acabe a cerimônia
E apague as luzes
Não há mais doce vinho
nem antigo sonhar.
Tudo é cinza no peito amargo e abatido.
domingo, 3 de julho de 2011
Manhã Dominical
O pálido sol se estende
Aos meus braços
Nesta manhã dominical.
A névoa se dissipa
E os pássaros
Retomam seu livre canto.
Entre as árvores velhas
O frio estranho
Se apega como antigo conhecido.
Folhas, Terra, Crianças
vento, Cantos, Flautas
Música, Alegria e Sonhar...
Oh, Mr. Sandman, bring me a Dream...
Aos meus braços
Nesta manhã dominical.
A névoa se dissipa
E os pássaros
Retomam seu livre canto.
Entre as árvores velhas
O frio estranho
Se apega como antigo conhecido.
Folhas, Terra, Crianças
vento, Cantos, Flautas
Música, Alegria e Sonhar...
Oh, Mr. Sandman, bring me a Dream...
quinta-feira, 23 de junho de 2011
O Caminhante das Sombras
O caminhante das sombras se move
em estreitos passos e largos olhos felinos,
Saliva, suor e sangue em teu passado.
Corpos que gemem, dor em teu peito.
Nada traz o passado de volta,
Mas nada o faz esquecer tampouco.
Uma clareira em teu coração distante
Eis o que resta.
Não fui tão longe
E nem sofri tanto em justa causa.
A alma amarga não tem volta
Mas sempre há último trago
E seu antigo veneno.
Corre em minhas veias
Eu, caminhante, liberto-me
De tamanho sofrimento...
....Em meu labirinto de Sombras.
em estreitos passos e largos olhos felinos,
Saliva, suor e sangue em teu passado.
Corpos que gemem, dor em teu peito.
Nada traz o passado de volta,
Mas nada o faz esquecer tampouco.
Uma clareira em teu coração distante
Eis o que resta.
Não fui tão longe
E nem sofri tanto em justa causa.
A alma amarga não tem volta
Mas sempre há último trago
E seu antigo veneno.
Corre em minhas veias
Eu, caminhante, liberto-me
De tamanho sofrimento...
....Em meu labirinto de Sombras.
terça-feira, 14 de junho de 2011
Sombras
O que vejo em meu destino?
Uma partida, barcos, cantos, homens.
Sempre dor e tristeza a minha frente.
Isto é o que aguarda aos filhos de Odin.
Glória e dor, sombras e desassossego.
As pegadas de sangue numa terra de sal.
Minhas lágrimas foram secas pelo vento
E crispei minhas mãos de ódio.
Olhos vermelhos, demônio antigo que habita em mim.
Coração perdido, paixão sôfrega.
Não canto mais nada,
tudo já se foi,
e o que podemos esperar?
A morte.
Uma partida, barcos, cantos, homens.
Sempre dor e tristeza a minha frente.
Isto é o que aguarda aos filhos de Odin.
Glória e dor, sombras e desassossego.
As pegadas de sangue numa terra de sal.
Minhas lágrimas foram secas pelo vento
E crispei minhas mãos de ódio.
Olhos vermelhos, demônio antigo que habita em mim.
Coração perdido, paixão sôfrega.
Não canto mais nada,
tudo já se foi,
e o que podemos esperar?
A morte.
sábado, 28 de maio de 2011
Melancolia
Os balanços coloridos parados
No meio da relva verde e úmida.
Por entre árvores juncosas e tristes.
O vento sopra,
E os metais dos brinquedos nem se importam.
É sorriso distante,
vozes de crianças brincando ao longe...
Pegadas na terra,
Rostos suados e de pureza contente.
Foi-se para trás, o destino levou embora.
Assisto somente como espectadora
A nostalgia melancólica bate forte,
Num coração cheio de passados,
Que em tempos imemoriáveis já teve sua glória,
E que um dia voltará a ter sua paz.
Quem sabe.
No meio da relva verde e úmida.
Por entre árvores juncosas e tristes.
O vento sopra,
E os metais dos brinquedos nem se importam.
É sorriso distante,
vozes de crianças brincando ao longe...
Pegadas na terra,
Rostos suados e de pureza contente.
Foi-se para trás, o destino levou embora.
Assisto somente como espectadora
A nostalgia melancólica bate forte,
Num coração cheio de passados,
Que em tempos imemoriáveis já teve sua glória,
E que um dia voltará a ter sua paz.
Quem sabe.
terça-feira, 17 de maio de 2011
Menina Morta
Filha das chuvas e tempestades,
Por que a tristeza deve ser tão funda no peito amargo?
- Não há vida nos olhos da menina morta.
Correu para longe, gritou em desespero:
Secou as lágrimas com o veneno do tempo;
E guardou no coração todos os antigos rancores.
-Não há vida nos olhos da menina morta.
As mãos crispadas do medo do passado
Que sempre bate à porta...
Que dilacera o prazer de viver...
-Não há vida nos olhos da menina morta.
O controle do teu coração foi perdido,
Hoje ele vaga num deserto de loucura iminente
O vazio sem cura, é tempo de se perder.
-Não há vida nos olhos da menina morta.
Não me siga.
domingo, 8 de maio de 2011
Fogo de Âmbar
Se o fogo em teus olhos,
Conseguir arrastar minhas preces pelas areias do tempo
É porque és meu escolhido, velho forasteiro;
Que dança e gira com as estrelas...
E tens nos teus dedos a vertigem do meu coração.
Corri para teus braços e teus olhos,
Tão cheios de fogo, como os admirei...
Cantei teu nome e teus filhos
Corri pelos jardins e comi do fruto proibido ao teu lado
Jovem forasteiro.
Não importa o tempo do amor,
Nem as longas viagens dos amantes perdidos.
Remosrso ou dor,
Terás o momento da culpa, maldita dor!
É vida que corre, é vento no tempo.
Conseguir arrastar minhas preces pelas areias do tempo
É porque és meu escolhido, velho forasteiro;
Que dança e gira com as estrelas...
E tens nos teus dedos a vertigem do meu coração.
Corri para teus braços e teus olhos,
Tão cheios de fogo, como os admirei...
Cantei teu nome e teus filhos
Corri pelos jardins e comi do fruto proibido ao teu lado
Jovem forasteiro.
Não importa o tempo do amor,
Nem as longas viagens dos amantes perdidos.
Remosrso ou dor,
Terás o momento da culpa, maldita dor!
É vida que corre, é vento no tempo.
terça-feira, 12 de abril de 2011
Pequeno Desejo
Procuro um amor que caiba dentro
E fora de mim.
Que encha de ar meus pulmões
E solte vida ao exalar.
Quero um amor libertador, livre,
Mas que me prenda pelos olhos, pelo toque,
Ou por uma simples lembrança.
Quero o doce do sentir-me apaixonada,
O sabor da ansiedade gostosa
E a pulsante alegria em apenas trocar olhares.
Quero o sol novamente em meu rosto
E que a brisa dance entre nossos beijos.
Assim como quando um pequeno elogio
Te torna a mais feliz dentre as mulheres.
E teu amor é tão grande
Que torna todos os medos pequenos.
A escrita é breve, mas o desejo intenso.
E fora de mim.
Que encha de ar meus pulmões
E solte vida ao exalar.
Quero um amor libertador, livre,
Mas que me prenda pelos olhos, pelo toque,
Ou por uma simples lembrança.
Quero o doce do sentir-me apaixonada,
O sabor da ansiedade gostosa
E a pulsante alegria em apenas trocar olhares.
Quero o sol novamente em meu rosto
E que a brisa dance entre nossos beijos.
Assim como quando um pequeno elogio
Te torna a mais feliz dentre as mulheres.
E teu amor é tão grande
Que torna todos os medos pequenos.
A escrita é breve, mas o desejo intenso.
sexta-feira, 1 de abril de 2011
O Homem Sonhado
Mentiras bem ditas
São melhores que verdades escondidas.
Meu coração pulsa forte em cada batida do passado.
Dilacerada pelo tempo e pelos caprichos da morte.
Coração de criança, corre com pernas de ventos...
As cores que correm giram em dissonantes mãos e dedos.
A coisa que cintila e brilha em mim, a vida pulsa em meu sangue
Palpita meus olhos e o teu dedilhar pelo meu corpo.
teu cheiro (pressentido), teu lábios, tuas mãos e teus olhos de lobo.
Coração de mulher, deseja o homem distante com prazer e pecado...
Não abandone este mundo
sem que eu possa te acompanhar, forasteiro.
Longe, eu sei, mas saúdo a aventura
E os sonhos de um amor platônico.
Os cabelos dos ventos e teu verbo, tão caro aos meus ouvidos....
Fui, cresci e repudiei tudo isto,
Roubaram meu encanto, malditos!
E riram de minhas preces de dor.
Chorei e desejei as estrelas de teus olhos azuis profundos...
São melhores que verdades escondidas.
Meu coração pulsa forte em cada batida do passado.
Dilacerada pelo tempo e pelos caprichos da morte.
Coração de criança, corre com pernas de ventos...
As cores que correm giram em dissonantes mãos e dedos.
A coisa que cintila e brilha em mim, a vida pulsa em meu sangue
Palpita meus olhos e o teu dedilhar pelo meu corpo.
teu cheiro (pressentido), teu lábios, tuas mãos e teus olhos de lobo.
Coração de mulher, deseja o homem distante com prazer e pecado...
Não abandone este mundo
sem que eu possa te acompanhar, forasteiro.
Longe, eu sei, mas saúdo a aventura
E os sonhos de um amor platônico.
Os cabelos dos ventos e teu verbo, tão caro aos meus ouvidos....
Fui, cresci e repudiei tudo isto,
Roubaram meu encanto, malditos!
E riram de minhas preces de dor.
Chorei e desejei as estrelas de teus olhos azuis profundos...
sexta-feira, 25 de março de 2011
A Estrela da Manhã
Como recuperar aqueles sonhos perdidos?
O amor esquecido com a poeira dos tempos?...
O vento sobre meu coração: Eis a vida nova que chega!
A tristeza vai aos poucos se esvaindo...
E assim vai renascendo a Estrela da Manhã.
Acabou-se o tempo das dores e da escuridão.
os pássaros cantam ao som verde das flautas
E o suspiro dos deuses encontra novamente morada em meu coração.
Vou longe, cavalgo o ar
Rio as cores e faço movimentos musicais.
Grito longe e minha voz é ouvida como doce presságio
Não temo mais a morte, nem a dor.
O tempo de sofrer passou, nova aurora desperta
Novos caminhos, palavras e Homens
Não leverás meu orgulho nunca mais
Pois ele renasceu com a Estrela da Manhã.
O amor esquecido com a poeira dos tempos?...
O vento sobre meu coração: Eis a vida nova que chega!
A tristeza vai aos poucos se esvaindo...
E assim vai renascendo a Estrela da Manhã.
Acabou-se o tempo das dores e da escuridão.
os pássaros cantam ao som verde das flautas
E o suspiro dos deuses encontra novamente morada em meu coração.
Vou longe, cavalgo o ar
Rio as cores e faço movimentos musicais.
Grito longe e minha voz é ouvida como doce presságio
Não temo mais a morte, nem a dor.
O tempo de sofrer passou, nova aurora desperta
Novos caminhos, palavras e Homens
Não leverás meu orgulho nunca mais
Pois ele renasceu com a Estrela da Manhã.
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
Olhos de Oceano
Meu corpo não é mais meu.
meio árvore, meio seiva.
Coisa verde inominável, suspiro dos deuses.
As folhas mortas, outono em meu coração.
Mistérios dançam comigo como música,
A vida transpira pelos meus dedos,
em silêncio, as lágrimas pelos meus cabelos...
Mais emotiva do que realmente deveria ser.
Um canto longínquo chama meu nome,
por entre cantos e gritos de vidas passadas.
Há tanta coisa para ser contada, velha dama.
Então, sente-se ao lado e veja meus olhos cor de oceano
E meu peito de terra, minhas mãos salgadas
E minha pele de cordeiro te contará muitas histórias...
meio árvore, meio seiva.
Coisa verde inominável, suspiro dos deuses.
As folhas mortas, outono em meu coração.
Mistérios dançam comigo como música,
A vida transpira pelos meus dedos,
em silêncio, as lágrimas pelos meus cabelos...
Mais emotiva do que realmente deveria ser.
Um canto longínquo chama meu nome,
por entre cantos e gritos de vidas passadas.
Há tanta coisa para ser contada, velha dama.
Então, sente-se ao lado e veja meus olhos cor de oceano
E meu peito de terra, minhas mãos salgadas
E minha pele de cordeiro te contará muitas histórias...
domingo, 6 de fevereiro de 2011
A Besta
Mais um trago do antigo veneno,
Mais um trago de fumaça do velho cigarro.
Sem a beleza dos antigos dias e das belas e puras mulheres.
Olho para frente e vejo uma estrada de dor e desespero.
Nasci fraca e sem Deus:
Estranha para os Homens, morta para o mundo.
As preces, preciso de tantas,
Quero ver as cores novamente, os Deuses cantando
E correr para as montanhas e abraçar as nuvens...
Sem risos, sem esperança, sem asas:
Ninguém para dividir o meu quinhão do demônio.
Um feitiço, uma dança amarga,
Talvez salvassem meu coração solitário e selvagem.
Só necessitava de mais um amanhecer,
E um abraço ameno, fogo em meu sangue.
Coração esquecido, sem a doce rosa, isso é tudo o que tenho.
Por favor, estou cansada de ser a Besta-fera.
Mais um trago de fumaça do velho cigarro.
Sem a beleza dos antigos dias e das belas e puras mulheres.
Olho para frente e vejo uma estrada de dor e desespero.
Nasci fraca e sem Deus:
Estranha para os Homens, morta para o mundo.
As preces, preciso de tantas,
Quero ver as cores novamente, os Deuses cantando
E correr para as montanhas e abraçar as nuvens...
Sem risos, sem esperança, sem asas:
Ninguém para dividir o meu quinhão do demônio.
Um feitiço, uma dança amarga,
Talvez salvassem meu coração solitário e selvagem.
Só necessitava de mais um amanhecer,
E um abraço ameno, fogo em meu sangue.
Coração esquecido, sem a doce rosa, isso é tudo o que tenho.
Por favor, estou cansada de ser a Besta-fera.
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
Falsa Redenção
Enterrei meu coração no seio da Terra
E cravei minhas unhas no vento
Gritei aos céus preces antigas e sagradas
Muitos já se foram.
Um dia eu me vou.
Acordei como um sonho de mar
E vi os antigos nomes inscritos nas pedras
Chorei longamente por tantos anos...
Muitos já se foram.
Um dia eu me vou.
O brilho das asas das gaivotas
O sol que contorna meus olhos
A salvação para o canto frio é a eterna solidão
Muitos já se foram.
um dia eu me vou.
Coloquei meus temores no mais escuro da noite
E vaguei por tantos lares sem mãe
Clamei o perdão e a justiça surdos
Muitos já se foram.
Um dia eu me vou.
[25/01/2011]
E cravei minhas unhas no vento
Gritei aos céus preces antigas e sagradas
Muitos já se foram.
Um dia eu me vou.
Acordei como um sonho de mar
E vi os antigos nomes inscritos nas pedras
Chorei longamente por tantos anos...
Muitos já se foram.
Um dia eu me vou.
O brilho das asas das gaivotas
O sol que contorna meus olhos
A salvação para o canto frio é a eterna solidão
Muitos já se foram.
um dia eu me vou.
Coloquei meus temores no mais escuro da noite
E vaguei por tantos lares sem mãe
Clamei o perdão e a justiça surdos
Muitos já se foram.
Um dia eu me vou.
[25/01/2011]
domingo, 9 de janeiro de 2011
Solidão
A dor da carne corta o sangue.
E aquele grito que pára preso lá no fundo da garganta.
Não tens mais voz, velha mulher?
A insensiblidade e a solidão alheia
Afetaram o cerne do teu dia.
Talvez fosse pródigo,
mas não passou de um borrão.
Não esquivei os olhos da dor,
porém fiz de tudo para conquistá-la e torná-la íntima amiga.
A dor, a fúria, o medo são os entes mais terríveis.
O pão é amargo e os soluços incalculáveis.
Te tornastes pequena qual não vivente alma.
Como um fantasma, um fantoche.
Nas mãos de médicos doentes e sem salvação.
Não há ombro para chorar...
Mas de que adiantaria, se está tudo perdido?
E a esperança gritou ao agora: "Acabe!"
E aquele grito que pára preso lá no fundo da garganta.
Não tens mais voz, velha mulher?
A insensiblidade e a solidão alheia
Afetaram o cerne do teu dia.
Talvez fosse pródigo,
mas não passou de um borrão.
Não esquivei os olhos da dor,
porém fiz de tudo para conquistá-la e torná-la íntima amiga.
A dor, a fúria, o medo são os entes mais terríveis.
O pão é amargo e os soluços incalculáveis.
Te tornastes pequena qual não vivente alma.
Como um fantasma, um fantoche.
Nas mãos de médicos doentes e sem salvação.
Não há ombro para chorar...
Mas de que adiantaria, se está tudo perdido?
E a esperança gritou ao agora: "Acabe!"
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