quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Antigos Caminhos

O vento sóbrio e frio fustiga nossos corpos:
Corpos claros como o sorriso do sol,
Mas os prazeres longínquos do passado
Se fazem obscuros e sombrios como cálido pranto.
Sal, mar e viagens, eis meu coração.
Canto a poeira do tempo, a nostalgia do sonho, a melancolia de teus olhos:
Olhos de cinza inebriante e de belas vozes!
Correr nas pegadas do Deuses e gritar por sobre as montanhas.
Em bosques elevados e distantes, eis meu coração.
Pulsa qual terra fresca e cheia de perfumes inomináveis...
Jasmins e pássaros, terra e verde, fogo e gelo.
Mãos entrelaçadas e coração esperançoso.
O doce e culposo sonhar, sempre distante, sempre ilusão, qual galope de cavalo veloz.
Adormecer, sonhar, talvez morrer, eis meu coração!