segunda-feira, 21 de junho de 2010

Avulsos Versos

Temo a mão branca
Banhada de dor
"medalhas no peito
Pegadas de sangue"
Não há paz na noite escura
Os rostos viris
Cheios de ódio
Não há pão no dia claro
Morte, badalar dos sinos...

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Cantar todos os amores,
em tua velha viola dourada
quala cor dos cabelos do menino
bonito, bonito.
Aguardo por este dia/ noite
com ainda alguma esperança em meu coração
alquebrado, com tantas feridas abertas.
Tome, minhas veias estão sobre a mesa (Ainda)

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Dragões das terras altas
Que passam
Sobre o mar
Cheios de noite e gelo
levem embora meu coração
Ordeno!

terça-feira, 8 de junho de 2010

Vertigem

O grito da luta de dois corvos
No jardim dourado.
Tens esperança de ver vitória nesta batalha?
Um ranger de dentes ao teu lado:
Riram o riso torpe da morte
Ou seria a vertiginosa loucura?
Já não mais sei,
mas aposto que sempre a solidão sempre tem seus caprichos
E seus perfumes furtivos de alegria...
O sangue e as garras, fecham os olhos!
Cores, multifacetados algozes
Dentes pontiagudos no coração, lanças de veneno na alma.
Pois é, é o que nos espera. Viram? (Risos...)