O caminhante das sombras se move
em estreitos passos e largos olhos felinos,
Saliva, suor e sangue em teu passado.
Corpos que gemem, dor em teu peito.
Nada traz o passado de volta,
Mas nada o faz esquecer tampouco.
Uma clareira em teu coração distante
Eis o que resta.
Não fui tão longe
E nem sofri tanto em justa causa.
A alma amarga não tem volta
Mas sempre há último trago
E seu antigo veneno.
Corre em minhas veias
Eu, caminhante, liberto-me
De tamanho sofrimento...
....Em meu labirinto de Sombras.
quinta-feira, 23 de junho de 2011
terça-feira, 14 de junho de 2011
Sombras
O que vejo em meu destino?
Uma partida, barcos, cantos, homens.
Sempre dor e tristeza a minha frente.
Isto é o que aguarda aos filhos de Odin.
Glória e dor, sombras e desassossego.
As pegadas de sangue numa terra de sal.
Minhas lágrimas foram secas pelo vento
E crispei minhas mãos de ódio.
Olhos vermelhos, demônio antigo que habita em mim.
Coração perdido, paixão sôfrega.
Não canto mais nada,
tudo já se foi,
e o que podemos esperar?
A morte.
Uma partida, barcos, cantos, homens.
Sempre dor e tristeza a minha frente.
Isto é o que aguarda aos filhos de Odin.
Glória e dor, sombras e desassossego.
As pegadas de sangue numa terra de sal.
Minhas lágrimas foram secas pelo vento
E crispei minhas mãos de ódio.
Olhos vermelhos, demônio antigo que habita em mim.
Coração perdido, paixão sôfrega.
Não canto mais nada,
tudo já se foi,
e o que podemos esperar?
A morte.
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