quinta-feira, 23 de junho de 2011

O Caminhante das Sombras

O caminhante das sombras se move
em estreitos passos e largos olhos felinos,
Saliva, suor e sangue em teu passado.
Corpos que gemem, dor em teu peito.

Nada traz o passado de volta,
Mas nada o faz esquecer tampouco.
Uma clareira em teu coração distante
Eis o que resta.

Não fui tão longe
E nem sofri tanto em justa causa.
A alma amarga não tem volta
Mas sempre há último trago

E seu antigo veneno.
Corre em minhas veias
Eu, caminhante, liberto-me
De tamanho sofrimento...

....Em meu labirinto de Sombras.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Sombras

O que vejo em meu destino?

Uma partida, barcos, cantos, homens.

Sempre dor e tristeza a minha frente.

Isto é o que aguarda aos filhos de Odin.

Glória e dor, sombras e desassossego.

As pegadas de sangue numa terra de sal.

Minhas lágrimas foram secas pelo vento

E crispei minhas mãos de ódio.

Olhos vermelhos, demônio antigo que habita em mim.

Coração perdido, paixão sôfrega.

Não canto mais nada,

tudo já se foi,

e o que podemos esperar?

A morte.