Mais um trago do antigo veneno,
Mais um trago de fumaça do velho cigarro.
Sem a beleza dos antigos dias e das belas e puras mulheres.
Olho para frente e vejo uma estrada de dor e desespero.
Nasci fraca e sem Deus:
Estranha para os Homens, morta para o mundo.
As preces, preciso de tantas,
Quero ver as cores novamente, os Deuses cantando
E correr para as montanhas e abraçar as nuvens...
Sem risos, sem esperança, sem asas:
Ninguém para dividir o meu quinhão do demônio.
Um feitiço, uma dança amarga,
Talvez salvassem meu coração solitário e selvagem.
Só necessitava de mais um amanhecer,
E um abraço ameno, fogo em meu sangue.
Coração esquecido, sem a doce rosa, isso é tudo o que tenho.
Por favor, estou cansada de ser a Besta-fera.
domingo, 6 de fevereiro de 2011
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Onde está a Besta-Fera? Eu olho e só vejo a Bela.
ResponderExcluirComo a maior parte de seus poemas, este tem um traço de amargura, mas deixa entrever um interior muito tenro sob a superfície. Eu acho que as pessoas o enxergam mais do que você imagina.
Um beijo, conte sempre comigo.
Vc sabe que acho os seus poemas bonitos, mesmo vc estando influenciada pelo Nigthwish xPP
ResponderExcluirMas tbm sabes q nao gosto de ver tristeza em seus poemas, e esse é mais um em que encontro isto, não quero nem coração asquecido, nem apenas um amanhecer.
Quero todos, e com vc!