Sonhos devem ser dissipados pelos ventos,
Pelos infortúnios e pelas tempestades dos dias
Sombrios como teus olhos frios e cortantes
Pela tua pele felina e por teus dedos de rapina.
Contudo, ficam em loucuras de paixões ébrias.
E o coração pulsa em desmesura
E sem compasso
frenético, alucinado,
dança a canção da dor, sem pausas.
Alegrias, esperanças...
Não há grito no peito sem amor
Mas não há prazer tampouco.
Delírios e fantasmas...
Síncope.
Demorei para entender este poema. E não sei se entendi... Um descompasso entre o desejo e o sentimento? Você me explicará. Mas gostei das imagens fortes, principalmente nas duas primeiras linhas.
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