Velhas esperanças permeiam a alma da jovem dama:
Coração de pássaro, corpos de prisão em sonhos.
Estou tão longe, sigo solitária.
Distante de mim mesma e dos meus caros.
Desejo aquilo que se mostra tal e qual uma sombra
E um pensamento, tão somente.
Apagado pelo último repicar dos sinos,
Numa tarde chuvosa, mas ensolarada.
Entre as nuvens, brincam furtivos anjos de luz.
Cantem novamente e me tragam o belo ribombar das ondas perdidas.
Ou seriam somente das antigas canções, há muito esquecidas?
A escolha ainda está em tuas mãos, doces e brancas, jovem dama?
Ou isto, ou aquilo. Um poema feito de imagens contraditórias e perguntas. Afirmo que a escolha sempre estará em suas mãos.
ResponderExcluir