O caminhante das sombras se move
em estreitos passos e largos olhos felinos,
Saliva, suor e sangue em teu passado.
Corpos que gemem, dor em teu peito.
Nada traz o passado de volta,
Mas nada o faz esquecer tampouco.
Uma clareira em teu coração distante
Eis o que resta.
Não fui tão longe
E nem sofri tanto em justa causa.
A alma amarga não tem volta
Mas sempre há último trago
E seu antigo veneno.
Corre em minhas veias
Eu, caminhante, liberto-me
De tamanho sofrimento...
....Em meu labirinto de Sombras.
quinta-feira, 23 de junho de 2011
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Como se libertar em um labirinto de sombras?
ResponderExcluirExiste liberdade num mundo efemero?
Muito mais vale o veneno q o nada
Um dos melhores poemas que li em teu blog até agora. Desta vez ninguém grita de um barco, mas caminha, inexoravelmente, por um labirinto sombrio... que se consegue visualizar muito bem pelas imagens aqui contidas. Parabéns pelo texto!
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