Os olhos das pessoas são prenuncios de sonhos.
Em uma escala atemporal,
sem dores ou rancores,
apenas em sua escala atemporal.
Mareados ou fulgurantes,
estúpidos ou claros,
Calmos como a noite
Ou dormentes como um dia de domingo.
São apenas olhos:
De gente sofrida.
De gente rica.
De gente guerreira.
De homicidas.
De mulheres.
De homens
e de crianças.
Olhos de retorno.
Olhos de passado.
Olhos de amor.
Olhos de prazer
e olhos de desolação.
Que sorriem e que choram
com uma cantiga simples,
de uma terra distante
e sem pudor algum...
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
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Que clareza de observação, imparcial e ao mesmo tempo, tão linda, humana... amei seu blog
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