domingo, 4 de outubro de 2009

Soneto do Temporal

O que eu quero mesmo é o sorriso largo.
A luz de um dia primaveril
e o elogio de uma criança qualquer
De rosto e olhos prateados.

O que eu quero um diz de neve clara
Mas, de corações aquecidos por vinhos e virtudes.
Com alegres flautas de risos adocicados,
de mel e alegria.

Mas queria também uma noite de desvario;
de cantares e dançares:
tal e qual nos velhos carnavais.

E os temporais beijassem a minha testa
e, me tornassem virgem de raízes
Pois, minha alma vagueia por entre montanhas e vendavais.

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