quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Como um sonho pode ressurgir
Dentre as águas turvadas por cinzas
Cinzas de fogueiras já extintas.
Há um ressuscitar em dedos e anéis
E naqueles olhos longínquos.
Olhos desconhecidos e forasteiros
Como todo sonho sincopado pela vida,
Que pode correr como mar tempestuoso
Ou como rio brando, forte, calmo, intenso
À força da ressurreição de uma vida

Num coração alquebrado e (quase) desesperançoso.

Luta a tua causa, homem de bem, não sei de onde vens
Nem da cor de teus olhos.

Vem que te espero, na volta ao teu lar
com uma canção nos lábios e com os braços
Repletos do frescor daquelas árvores
nas quais repousavas nos repousados calmos dias
de tua infância, na infância de teu espírito.

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