domingo, 4 de março de 2012

Semeadura

Há naquele céu de prata
Lampejos de cinzas e rosas
E em suas nuvens taciturnas
Vejo, porém, a aurora distante
A insinuar-se preguiçosamente
Sobre o céu de Saturno,
Céu de Lua e de Estrela Vênus.
Tristezas, cantos, corpos e cheiros,
Embotados com os primeiros raios
Do mestre de todas as manhãs...
Trazendo calor e canções
Até mesmo aos corações mais cansados e solitários.

[01/03/2012]


Um comentário:

  1. Gostei muito deste poema, Ana. Pelas imagens e pela ideia por trás das palavras. É claro que o Sol voltará a brilhar. :)

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