Angústia e frieza,
arranham minha pele e eriçam meus pêlos
Com seu toque úmido e intenso
mas quase imperceptível...
Falsamente delicado.
O coelho corre ao longe....
Não há dor pra quem já está morto.
Distantes nuvens de fumaça
se formam sobre
Seus olhos de vidro.
E encaracolados cabelos de metal
Dilaceram meu corpo inerte,
Enquanto embriagados dançamos,
Como loucos, a última sinfonia.
Inexistente paixão e dor constante:
Não há grito, não há mais súplica:
Tão somente uma terra árida,
Um peito abatido e sem vida
E confortavelmente anestesiado.
A temática e também alguns versos do seu poema me lembraram músicas do Pink Floyd.
ResponderExcluirApesar da dor aqui descrita este foi um dos melhores poemas deste blog. Coerente e afiado. Entrarei em contato, Ana.
ResponderExcluirTriste, morto e conformado, são as imagens q esse poema me passa.
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