domingo, 8 de maio de 2011

Fogo de Âmbar

Se o fogo em teus olhos,
Conseguir arrastar minhas preces pelas areias do tempo
É porque és meu escolhido, velho forasteiro;
Que dança e gira com as estrelas...
E tens nos teus dedos a vertigem do meu coração.

Corri para teus braços e teus olhos,
Tão cheios de fogo, como os admirei...
Cantei teu nome e teus filhos
Corri pelos jardins e comi do fruto proibido ao teu lado
Jovem forasteiro.

Não importa o tempo do amor,
Nem as longas viagens dos amantes perdidos.
Remosrso ou dor,
Terás o momento da culpa, maldita dor!
É vida que corre, é vento no tempo.


Um comentário:

  1. Um jovem, um velho... O mesmo forasteiro? Um amor vivido em dois tempos e perdido? É a impressão que tenho. Mas por que a culpa? Por que se culpar por algo?

    (Gosto das palavras "fogo" e "âmbar". Evocam coisas fortes e belas).

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