sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Pequeninos versos

Jamais poderias saber a cor dos sons em tua carruagem de ar
Se nunca podes sentir o luar em teus pés, tão pouco sabidos.
Queria caminhar contigo entre árvores silenciosas
Mestras das dores distantes
Presentes nos horrores dos homens
Tão quietos neste dia de hoje.
Se luz te faltar, deixe-me guiá-lo
No ultramar dos sonhos...
Na doce canção das aves
Tão longes de nós.

Pontue teu coração com o nome dos astros.

E não sejas fechado aos destinos dos Homens.

Um comentário:

  1. tão pequenino mas tão belo...
    nunca me canso dos seus poemas, cara amiga Ana.

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