Corres, corra!
No frenesi de uma sonata de Bach
Num livro empoeirado de Sartre
Analisando as estrelas,
Chorando com os dedos. Poeta maldito!
Quebras o coração com preces de mágoas,
Não desejo mais as quentes espadas de sangue.
Choras, chora!
Tens o luto de dias frios, a calma das marés vazias.
Mas como saberás dos dias vindouros?
Guardam prantos e viagens.
Não temas a morte, fiel guardiã do tempo escasso.
Voas, voa!
Não tenho tostão no bolso ou amores no coração.
Náusea daquela velha pedra fustigada pelo mar.
Estátuas, rostos decompostos. Escatologia.
Morras, morra!
Não. Luto apenas para sobreviver a mim mesma. A cada dia, um dia.
domingo, 30 de maio de 2010
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E acrescente-se a isso "oh não, tenho que sobreviver ao gás tóxico dos arquivos da BN" HAHAHA
ResponderExcluir^
ResponderExcluir| AHahAha xP
Bem, pesado o poema minha linda
E não deixo de identificar alguns elementos dele
mas possivelmente estou errado, não sei
Só sei que quero roubar vc para mim
Beijos minha gata.
Foda! *.*
ResponderExcluir"Chorando com os dedos. Poeta maldito!"
to gostando muito de todos os seus poemas...
mas tem uns q tem uns versos especiais tipo esse ai...
simplesmente lindo!
"Chorando com os dedos. Poeta maldito!"
Foda! *.*