quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Sangue da Manhã

Piso a terra úmida de suores
O cheiro de sangue não traduz apenas este passado:
Mostra a cara de minha terra
O riso bobo do passado e a manhã cheia de calor e sol, onde o inverno é apenas um simples expectador.

Adormeças ao meu lado
Para que eu possa velar
como uma antiga esposa,
como uma ave por sua cria,
e como uma mãe por seu filho.

Não te vás tão depressa
ainda há tempo de tomar um vinho
e tocar uma daquelas canções antigas
em que tocavas em teu alaúde de ar...

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