O cosmos espelhado em meus sete dedos vitrificou o universo giratório num estalar de língua.
Seu movimento paralisou sete estrelas em tumultos de nomes, cores e carbono.
A vida seguiu um movimento excepcional que permitia aos sete seres abissais romperem barreiras de sons e de nomes antigos.
A vida pulsava em caminhos de nebulosas como se amigos de meus sete olhos fossem as estrelas da bruxa da casa número sete.
Sete vezes sete sob sete vezes o número de meu sangue mais sagrado, pulsei os olhos em sete vidas distantes, com sete gatos, gatos de sete cores. Gatos de sete casas distintas. Gatos das sete ilhas dos sete pontos do meu corpo. Sete covas, sete corpos, sete mortes, sete direções.
O grito expandiu mais galáxias quando cantarolei meu poder com teus sete nomes igualmente mágicos.
Sete vezes os caminhos chegaram ao vítreo das pupilas dos sete gatos mencionados.
Constelações possuíam o dom de exterminar com sistemas complexos as máquinas sonhadas pelos sete meninos de minhas sete casas.
Os sons expelidos pelo sopro quente de sete flautas em danças de animais de cascos com cabeças de sete homens miravam os sete mares em melancolia profunda.
Sete homens miravam os sete gatos com um suspiro digno das galáxias profundas dos corações de carbono.
Não havia como evitar a mirada de sete homens sobre sete caminhos e meus dedos vitrificaram o universo giratório de teu nome antigo.
Disseram-me ao pé do ouvido que havia sete campos de trigo, sete pilhas de feno, sete colmeias de abelhas a seguir com os pés envoltos em sagrada lama.
Ditaram regras que sete corpos haviam deixado criar numa noite as sete luas cheias.
As sete luas cheias puderam ser observadas a olho nu.
E as sete luas tinham um nome aproximado e de semelhança ao teu.
segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016
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